G,
Tenho que lhe escrever hoje para te contar algo... estava deitada,
mente vazia e me veio você no pensamento.
Talvez pelo fato de que a cama de solteiro sem você junto ficou gigante. Mas enfim, sua imagem surgiu em pensamentos e o coração começou a bater fora do ritmo habitual.
Tentei lembrar o número do seu telefone e percebi que me esqueci. Perdi um certo tempo tentando trazer a memória e nada.
No principio me assustei, como um número que era fixado na minha mente pode desaparecer assim?
Depois fui me acalmando e pensei: será que acontecerá assim com nossas lembranças também? De um dia para o outro, algo que é tão forte dentro de mim vai desaparecer?
Esse vazio que sua ausência deixou ira sumir e eu que me perdi quando você partiu conseguirei me encontrar novamente?
Será que isso é bom? Será que é ruim?
Não sei responder, também não sei se quero uma resposta.
Suspiros, lágrimas, esboço de sorriso, angústia e saudades.
Que sentimento é esse que sobrou dentro de mim em relação você?
Nostalgia?
Será que é saudade de você ou apenas dos momentos que vivemos juntos, da lembrança de ter alguém ao lado, de um beijo quente, um abraço aconchegante, palavras ao pé do ouvido.
Quando o assunto é você todas as minhas certezas caem por terra. A mulher virá menina. A guerreira fica frágil. A corajosa virá covarde.
Hoje a carta é cheia de interrogações, tantas perguntas sem respostas...
Será que você ainda pensa em mim?
Ainda não me acostumei a não compartilhar o meu dia a dia com você e nem de ouvir você reclamando do seu emprego.
Ainda é difícil acreditar que não existe nós.
Que a distância não é mais apenas geográfica, é física, é emocional é de objetivos.
G, de uma coisa ainda tenho certeza, nossos caminhos ainda se cruzaram e eu vou te olhar nos olhos e vou descobrir o que ainda realmente resta de mim em você. Um olhar será o suficiente.
Palavras não se farão necessárias.
Não sei o dia, não sei a hora.
Mas eu espero, afinal antes de você chegar e mesmo sem te conhecer esperei paciente por você e mais cedo ou mais tarde, nem que for pra colocarmos os "pingos nos is" colocaremos um ponto final nessa história e essas cartas não serão mais necessárias.
Com muito carinho
F.
Tenho que lhe escrever hoje para te contar algo... estava deitada,

Talvez pelo fato de que a cama de solteiro sem você junto ficou gigante. Mas enfim, sua imagem surgiu em pensamentos e o coração começou a bater fora do ritmo habitual.
Tentei lembrar o número do seu telefone e percebi que me esqueci. Perdi um certo tempo tentando trazer a memória e nada.
No principio me assustei, como um número que era fixado na minha mente pode desaparecer assim?
Depois fui me acalmando e pensei: será que acontecerá assim com nossas lembranças também? De um dia para o outro, algo que é tão forte dentro de mim vai desaparecer?
Esse vazio que sua ausência deixou ira sumir e eu que me perdi quando você partiu conseguirei me encontrar novamente?
Será que isso é bom? Será que é ruim?
Não sei responder, também não sei se quero uma resposta.
Suspiros, lágrimas, esboço de sorriso, angústia e saudades.
Que sentimento é esse que sobrou dentro de mim em relação você?
Nostalgia?
Será que é saudade de você ou apenas dos momentos que vivemos juntos, da lembrança de ter alguém ao lado, de um beijo quente, um abraço aconchegante, palavras ao pé do ouvido.
Quando o assunto é você todas as minhas certezas caem por terra. A mulher virá menina. A guerreira fica frágil. A corajosa virá covarde.
Hoje a carta é cheia de interrogações, tantas perguntas sem respostas...
Será que você ainda pensa em mim?
Ainda não me acostumei a não compartilhar o meu dia a dia com você e nem de ouvir você reclamando do seu emprego.
Ainda é difícil acreditar que não existe nós.
Que a distância não é mais apenas geográfica, é física, é emocional é de objetivos.
G, de uma coisa ainda tenho certeza, nossos caminhos ainda se cruzaram e eu vou te olhar nos olhos e vou descobrir o que ainda realmente resta de mim em você. Um olhar será o suficiente.
Palavras não se farão necessárias.
Não sei o dia, não sei a hora.
Mas eu espero, afinal antes de você chegar e mesmo sem te conhecer esperei paciente por você e mais cedo ou mais tarde, nem que for pra colocarmos os "pingos nos is" colocaremos um ponto final nessa história e essas cartas não serão mais necessárias.
Com muito carinho
F.
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Domingo tem texto meu sobre INVEJA no MENTES DISCREPANTES, espero vocês lá também.